sábado, 28 de junho de 2008

Final Feliz

Há tempos não me sentia assim
Como se fizesse parte de uma peça
Escrita com esmero e caneta de marfim
Coadjuvante de uma cena
Que para mim parece eterna
Mas na verdade não passa de um toque
Que ruma esbaldada pela emoção
Perseguida pela alegria
E dominada por toques de traição

Ah! Como é belo
O instante que participo do trabalho
E levemente saio
Levado pela foice do contra-regra
Para a saída da direita
Que ironicamente deixa a espreita
Aquele instante que participo
Os que me amam não se esquecem
E procuram melhorar meu segundo
Buscando, impacientes, até o fim do mundo
O segredo da Perfeição.

Um comentário:

Lissa disse...

aaaahhh! que lindo esse!!!!!!!!!
amei!!!

poxa, publica logo seu livro, menino!