Pesar irá minha dor
Com balança dourada e mesa de platina
E que depois espere a paz
Ao lado do que o fim representa
Amo a dúvida dos homens
Repúdio a certeza divinamente exata
Tenho espasmos inexplicáveis
Apenas para saborear o olhar vazio da medicina
Sinto o terror, a coragem
E a única rima que faço é para enegrecer a imagem
Pois também odeio a métrica da gramática
Sustentada pela hipocrisia da lingüística
Que consumam com a lógica
E vomitem suas línguas nuas e feridas
Pois é nas chagas que encontramos a beleza
Inexistente nos becos da estética
domingo, 22 de junho de 2008
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Um comentário:
Pedro!
Boa sorte com seus poemas aqui no blog!!! Eles são muito bons! Apoio total!!!
Um abração!!! E muitos textos para você!!!!!! xD
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