Se quando dizem que não digo nada
Você ainda sorri com este desdém
Sequer sei os teus desejos
E nas viagens
Um além
Sinto-te
Espero-te
Eis os amores frios
Com as belezas de ninguém
É a marquise de um sonho
Que nem eu
Talvez alguém
Venha a conhecer
Sabendo... Ah sabendo...
Que ainda te amo.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
Final Feliz
Há tempos não me sentia assim
Como se fizesse parte de uma peça
Escrita com esmero e caneta de marfim
Coadjuvante de uma cena
Que para mim parece eterna
Mas na verdade não passa de um toque
Que ruma esbaldada pela emoção
Perseguida pela alegria
E dominada por toques de traição
Ah! Como é belo
O instante que participo do trabalho
E levemente saio
Levado pela foice do contra-regra
Para a saída da direita
Que ironicamente deixa a espreita
Aquele instante que participo
Os que me amam não se esquecem
E procuram melhorar meu segundo
Buscando, impacientes, até o fim do mundo
O segredo da Perfeição.
Como se fizesse parte de uma peça
Escrita com esmero e caneta de marfim
Coadjuvante de uma cena
Que para mim parece eterna
Mas na verdade não passa de um toque
Que ruma esbaldada pela emoção
Perseguida pela alegria
E dominada por toques de traição
Ah! Como é belo
O instante que participo do trabalho
E levemente saio
Levado pela foice do contra-regra
Para a saída da direita
Que ironicamente deixa a espreita
Aquele instante que participo
Os que me amam não se esquecem
E procuram melhorar meu segundo
Buscando, impacientes, até o fim do mundo
O segredo da Perfeição.
Incompreensível
Foges do meu ser idealizado
Lanças em meu peito o fogo que queima inocente
Minha alma chora lágrimas de sangue
E o sentimento some
Consumido pelo fetiche de amar
Do meu meio, tu foges
O meu verso não compreendes
E isso porque és tola
Doce e tola
Como Hera em seus jardins de esplendor
Se clamas meu nome, não ouço
Se reclamas meu peito, não sinto
E tudo porque estou morto
Falta de teu beijo remédio
Minto?
Fuja, pois quem fala é teu cadáver
Mas antes que o faça, pense
Afinal, como pode ser teu corpo que escreve
Sendo que é o mesmo que lê?
Lanças em meu peito o fogo que queima inocente
Minha alma chora lágrimas de sangue
E o sentimento some
Consumido pelo fetiche de amar
Do meu meio, tu foges
O meu verso não compreendes
E isso porque és tola
Doce e tola
Como Hera em seus jardins de esplendor
Se clamas meu nome, não ouço
Se reclamas meu peito, não sinto
E tudo porque estou morto
Falta de teu beijo remédio
Minto?
Fuja, pois quem fala é teu cadáver
Mas antes que o faça, pense
Afinal, como pode ser teu corpo que escreve
Sendo que é o mesmo que lê?
domingo, 22 de junho de 2008
Os Princípios da Beleza
Pesar irá minha dor
Com balança dourada e mesa de platina
E que depois espere a paz
Ao lado do que o fim representa
Amo a dúvida dos homens
Repúdio a certeza divinamente exata
Tenho espasmos inexplicáveis
Apenas para saborear o olhar vazio da medicina
Sinto o terror, a coragem
E a única rima que faço é para enegrecer a imagem
Pois também odeio a métrica da gramática
Sustentada pela hipocrisia da lingüística
Que consumam com a lógica
E vomitem suas línguas nuas e feridas
Pois é nas chagas que encontramos a beleza
Inexistente nos becos da estética
Com balança dourada e mesa de platina
E que depois espere a paz
Ao lado do que o fim representa
Amo a dúvida dos homens
Repúdio a certeza divinamente exata
Tenho espasmos inexplicáveis
Apenas para saborear o olhar vazio da medicina
Sinto o terror, a coragem
E a única rima que faço é para enegrecer a imagem
Pois também odeio a métrica da gramática
Sustentada pela hipocrisia da lingüística
Que consumam com a lógica
E vomitem suas línguas nuas e feridas
Pois é nas chagas que encontramos a beleza
Inexistente nos becos da estética
sábado, 21 de junho de 2008
Nó
Infeliz e Infeliz
Infelizmente feliz
Com felicidade do infeliz?
Feliz com a infelicidade de ser feliz
Feliz como sou, infelizmente,
Infeliz com a felicidade desse eu feliz
De feliz a infeliz com um taco
Como o rato daquele nó infeliz
Sai tranca infeliz
Quero sair e ser feliz
Deste quarto bruto e fechado
Quero meu caixão lacrado
Com as lagrimas de minha mãe
Depois de esquecer este infeliz
Enfim... Morrer feliz
Infelizmente.
Infelizmente feliz
Com felicidade do infeliz?
Feliz com a infelicidade de ser feliz
Feliz como sou, infelizmente,
Infeliz com a felicidade desse eu feliz
De feliz a infeliz com um taco
Como o rato daquele nó infeliz
Sai tranca infeliz
Quero sair e ser feliz
Deste quarto bruto e fechado
Quero meu caixão lacrado
Com as lagrimas de minha mãe
Depois de esquecer este infeliz
Enfim... Morrer feliz
Infelizmente.
Questões
O que é tempo?
Imagem... Reles
Vadiagem
Quem é tempo?
Rico... Berço... Linha
Pobre. Podre.
O que é morte?
Princípio? Fim?
Se souberes, responda por mim
Insisto. Viverei assim
Ignore
Respostas cuidadas. Vagas!
Desnecessárias. Anagramas.
Ainda não há o bastante para uma
Arte. Obra.
Basta?
Im... a... gens
Loucuras
Resume-se a nada
Pense em sentimentos
Quais sentimentos?
Seus momentos
Respostas simples
Chega o tempo
Traz a morte
Sentimento
Que te leva... Num momento
E tudo
É nada
O nada que é tudo?
Imagem... Reles
Criadagem.
Imagem... Reles
Vadiagem
Quem é tempo?
Rico... Berço... Linha
Pobre. Podre.
O que é morte?
Princípio? Fim?
Se souberes, responda por mim
Insisto. Viverei assim
Ignore
Respostas cuidadas. Vagas!
Desnecessárias. Anagramas.
Ainda não há o bastante para uma
Arte. Obra.
Basta?
Im... a... gens
Loucuras
Resume-se a nada
Pense em sentimentos
Quais sentimentos?
Seus momentos
Respostas simples
Chega o tempo
Traz a morte
Sentimento
Que te leva... Num momento
E tudo
É nada
O nada que é tudo?
Imagem... Reles
Criadagem.
Apenas para as Palavras
Ó palavras que me rodeiam
É como seu mestre que hoje clamo
Pois ao meu serviço estão. Sempre estarão.
E moldá-las-ei ao meu bel prazer
Preconizar, criar
Construir e desfazer.
Ó palavras que me dominam
É como teu servo que agora clamo
E em nome de tuas regras hoje reclamo
Meus direitos de como falante
Me calar.
Ó palavras que engrandeciam
Poesias de beleza sem par
Hoje imploro por teu poder
E que este desejo de realizar
Me mantenha teu
Como o poeta que sou
Tentando, por meio de ti,
Eternizar.
É como seu mestre que hoje clamo
Pois ao meu serviço estão. Sempre estarão.
E moldá-las-ei ao meu bel prazer
Preconizar, criar
Construir e desfazer.
Ó palavras que me dominam
É como teu servo que agora clamo
E em nome de tuas regras hoje reclamo
Meus direitos de como falante
Me calar.
Ó palavras que engrandeciam
Poesias de beleza sem par
Hoje imploro por teu poder
E que este desejo de realizar
Me mantenha teu
Como o poeta que sou
Tentando, por meio de ti,
Eternizar.
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