A que se deve o eu
ser fiel?
como se aquilo que fosse seu
não seja meu
não tenha o teu
toque de verdade
da leitura
e da maldade.
A que se deve minha
Poesia
dedicar-se... mostrar-se...
alterar-se?
E espero escrevo leitor.
Não finjo, pois sou muitos
sois muitos
muitos sois
astros
para ler, ver
interpretar e
iluminar
o que disse
como se fosse
teu
não meu
nem seu
toque de vaidade.
sábado, 3 de abril de 2010
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2 comentários:
Just Perfect, sem mais
Engraçado como eu consigo ver não só onde suas palavras nos levam mas também de onde elas podem ter surgido...
E isso só aumenta a magia que o poema exerce.
Como sempre, a qualidade se mantém: alta.
Parabéns, Pepê. Creio que temos em nós algo que merece ser compartilhado e fico feliz por ver você oferecendo tanto assim.
Abraços.
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