Encontrei no meio de um monte de papéis uma versão da poesia "Rondó dos cavalinhos" que eu, o Caio, a Eunice e a Cinthya fizemos no nosso primeiro ano no curso de tradutores. Deu muita saudade e, claro, como foi o meu primeiro trabalho vertendo uma poesia, acho importante que ele conste aqui, certo?
É do português para o italiano, então postarei as duas.
Espero que gostem! Abraços
Pedro Freire
O Rondó dos cavalinhos
(Manuel Bandeira)
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora
E em minhalma — anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Alfonso Reys partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minhalma — anoitecendo!
Il rondò dei cavallini
(Pedro, Caio, Eunice e Cinthya)
I cavallini correndo
E noi, cavalloni, mangiando...
Tua belezza, Smeralda...
E mia sanità mi va lasciando.
I cavallini correndo
E noi, cavalloni, mangiando...
Sole così chiaro lì fuori
E mi'anima - annottando.
I cavallini correndo
E noi, cavalloni, mangiando...
Alfonso Reyes partendo,
E tante persone restando.
I cavallini correndo
E noi, cavalloni, mangiando...
L'Italia parlando molto,
E l'Europa si scoraggiando.
I cavallini correndo
E noi, cavalloni, mangiando...
Il Brasile negoziando...
Va'! La poesia morendo...
Sole così chiaro lì fuori
Sole così chiaro, Smeralda,
E mi'anima - annottando.