terça-feira, 23 de setembro de 2008

Anjos de Porcelana

Eis mais um dia nojento
Manhã de terror que finda meu tormento
Baque surdo que relaxa minha dor

Eis aqui o homem
Filho da impaciência e da desonra
Cria temporã e sem sorriso
Rosto liso de infiel
Lacaio frágil como papel
Rasgado pelas mãos vis da piedade
Cuspido pela boca suja da fidelidade
Espancado pela embriagues do amor

O que consola este homem
É saber que cada momento existente
Faz parte desta descrição desoladora
Portanto, chore
E que seu pranto negro lave sua alma.

6 comentários:

Pedro Freire disse...

Eita poesia antiga... Acho que escrevi esta já tem uns 2 anos. É uma das minhas decadentes... kkkkk.

Não é pra gostar, e sim pra pensar. ^^

Espero que pensem!

Caio disse...

Eu ia falar que gostei, mas já que você falou que não é pra gostar...eu pensei.
XD
Já olhou seu e-mail pra aceitar o negócio do R&G?
Hugs

Anônimo disse...

"Pensei" ( e desobedecendo a recomendação, gostei ^^).

Beijos.

Louise Mira disse...

Ácido. Instigante.

PROFUNDO.

Paguei um pau, sinto muito.

hehe

www.rosas-inglesas.blogspot.com

Caio disse...

Propaganda:
http://rosesandgentlemen.blogspot.com

O Roses and Gentlemen (R&G para os íntimos) já está funcionando! E a pleno vapor, quem diria?

Fer, Thor e Eva. Três personagens tão reais e críveis quanto os impulsos elétricos que estão levando essa imagem do seu olho até seu cérebro.

Entrem, comentem e (insira algum radical de algum verbo que te agrade aqui)em!!!

Caio disse...

R&G atualizado!!!
Acessem e leiam o novo capítulo:
"Passé Composé"