Não sabia quem ali estava, ou quem falava...
Só queria saber de chegar e sentar.
E assim fez...
Depois do que falou
Sobre minha estupidez.
“E que lágrimas são essas?”, começou o fim,
“Queres uma vida de presente? Não percebes
o problema com o que sentes?”.
“Dói muito”, respondi, impaciente,
“Só quero isso longe de mim...”.
“Não posso realizar tal proeza.
Sou só o fim, de três letras,
menor que ‘amor’, o remédio perfeito
para os males aí em teu peito”.
“Não quero amor, fim.
Só quero a maldita dor
Bem longe de mim!”
“Ora, por favor!
Não te faças de rogado!
Sabes muito bem que mal de amor
Com novo amor está curado!”
Bem sábio esse fim...